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Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, lançou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro no dia 18 de novembro de 2024. Essa iniciativa, promovida pela presidência brasileira no G20, conta com a adesão de 82 países, incluindo Austrália, Estados Unidos, China e Japão, e busca estabelecer uma estratégia global colaborativa para erradicar a fome e reduzir a pobreza. A proposta está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 e 2 das Nações Unidas, que tratam, respectivamente, da erradicação da pobreza e da fome.

Só no Brasil, 8,4 milhões (3,9%) de pessoas convivem diariamente com a insegurança alimentar severa, segundo a Food and Agriculture Organization - FAO; ou seja, não existe qualidade e nem uma quantidade suficiente na alimentação desta pessoa. Hoje o Brasil integra o Mapa da Fome, lista em que estão nações que têm 2,5% ou mais de sua população em situação de subalimentação. O Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias afirmou que o Brasil sairá do mapa da fome até 2026 e que o mundo terá com a Aliança Global uma coordenação efetiva na diminuição da fome. “Não se trata de levar apenas comida, nós estamos falando de um plano de desenvolvimento nos lugares que historicamente foram afetados pela fome e pobreza”.

Detalhes da Iniciativa:

Objetivo Global:
Promover a articulação de esforços entre governos, organizações internacionais, sociedade civil e setor privado.
Compartilhar e adaptar políticas públicas eficazes para atender às necessidades locais de diferentes países.

Estrutura de Gestão:
A aliança será gerida por um secretariado, sediado tanto em Roma (na FAO - Food and Agriculture Organization) quanto em Brasília.
Envolverá organizações como a FAO (Food and Agriculture Organization), o FIDA (International Fund for Agricultural Development) e o Programa Mundial de Alimentos, além de bancos de desenvolvimento.

Motivação:
O presidente Lula destacou que o mundo produz alimentos suficientes para erradicar a fome, mas faltam condições de acesso.
A pandemia de Covid-19, mudanças climáticas, conflitos armados e desigualdades sistêmicas são fatores que agravam a situação, mas decisões políticas são essenciais para mudar esse cenário afirma o presidente.

Convite Global:
A aliança está aberta a todos os países, não apenas aos membros do G20, promovendo um esforço inclusivo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Exemplo Brasileiro:
Lula destacou o impacto de políticas sociais no Brasil, como o Bolsa Família, que tirou milhões de pessoas da insegurança alimentar em 2023. A experiência brasileira servirá como referência para a implementação da aliança.

Essa iniciativa transcende partidos ou ideologias políticas, representando um compromisso com a justiça e a cooperação mundial  para enfrentar a fome e a extrema pobreza. Ao apoiar plenamente esse plano, a Veg Quality reforça sua missão de contribuir para a segurança alimentar, promovendo soluções sustentáveis que impactam positivamente a vida das pessoas. Acreditamos que, por meio da união de esforços globais, é possível construir um futuro mais justo, inclusivo e sem fome.

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Brasil Avança na Ação Climática, mas Desafios Persistem.

Brasil Avança na Ação Climática, mas Desafios Persistem.

De acordo com os dados mais recentes do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima, divulgados em 7 de novembro de 2023, o Brasil registrou uma redução de 12% nas emissões de gases de *efeito estufa*. Esse avanço é majoritariamente atribuído à queda no desmatamento da Amazônia.

Contudo, a análise revela uma situação desigual entre biomas: enquanto a Amazônia mostra progresso, o Pantanal e o Cerrado apresentam aumentos alarmantes de 86% e 23% nas emissões, respectivamente. Essa variação regional destaca a complexidade do desafio climático brasileiro, pois pressões como expansão agrícola e incêndios florestais continuam impactando negativamente outros ecossistemas.

Para lidar com esse cenário multifacetado, é necessária uma abordagem ampla, com foco em:

1. Fortalecimento da Proteção Ambiental: Investir em fiscalização rigorosa contra o desmatamento e incêndios florestais.
2. Promoção da Agricultura Sustentável: Estimular práticas agrícolas de baixo carbono.
3. Aceleração da Transição Energética: Ampliar o uso de fontes de energia renovável.
4. Cooperação Internacional: Participar ativamente de iniciativas globais contra as mudanças climáticas.

A redução das emissões de gases de efeito estufa é um imperativo mundial, e o Brasil, com sua biodiversidade e potencial para energia limpa, pode desempenhar um papel crucial nessa transição. Juntos, podemos proteger o planeta e construir um futuro sustentável para as próximas gerações.

***Nota
Os principais gases de efeito estufa incluem:
* Dióxido de carbono ( CO?): Emitido pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) e pelo desmatamento.
* Metano ( CH?): Liberado na produção e transporte de carvão, gás natural e petróleo, além de atividades agropecuárias, como a pecuária e o cultivo de arroz.
*Óxido nitroso ( N?O): Proveniente de atividades agrícolas e industriais, especialmente no uso de fertilizantes nitrogenados.
* Gases fluorados: Como hidrofluorocarbonetos (HFCs), perfluorocarbonetos (PFCs), e hexafluoreto de enxofre (SF?), utilizados em processos industriais, refrigeração e eletrônicos.

Equipe Veg Quality | Projetos Sustentáveis

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Veg Quality - Inovações e Compromisso Sustentável!

Veg Quality - Inovações e Compromisso Sustentável!

Estamos empolgados em compartilhar as últimas novidades da Veg Quality, quase no final de 2024. Com entusiasmo, anunciamos avanços significativos que reafirmam nosso compromisso em desenvolver soluções eficazes para a agroindústria de vegetais frescos processados e prontos para o consumo, sempre alinhados aos princípios da economia circular.

Destaques Principais:

Ampliação do Portfólio de Soluções: Para atender às crescentes demandas do mercado, expandimos nosso portfólio de soluções para o processamento de vegetais frescos. Agora, oferecemos ainda mais opções para otimizar seus processos e melhorar a qualidade dos seus produtos e resultados.
Lançamento de Novas Tecnologias Sustentáveis: Permanecemos na vanguarda da inovação sustentável. Neste ano, apresentamos tecnologias e processos destinados a reduzir o impacto ambiental do processamento de vegetais frescos, alinhando-nos aos mais altos padrões de responsabilidade social e ambiental.
Compromisso Contínuo com a Sustentabilidade e Economia Circular: Nossa missão de promover práticas sustentáveis na agroindústria de vegetais se fortalece com iniciativas que não apenas diminuem nossa pegada ambiental, mas capacitam nossos parceiros a adotarem práticas de economia circular, contribuindo para um futuro mais sustentável.
Veg Oxi Aprimorado: Continuamos a aprimorar nosso renomado antioxidante natural, o Veg Oxi MP 200, garantindo que seus vegetais permaneçam frescos e de alta qualidade por mais tempo, sem a utilização de sulfitos.

O Que Isso Significa para Você:

Mais Opções, Mais Sucesso: Com nosso portfólio expandido, você terá mais opções para personalizar, atender demandas e otimizar seus processos de produção, armazenamento e distribuição de vegetais frescos e processados.
Inovação Sustentável: Nossas novas tecnologias refletem nosso compromisso com práticas sustentáveis e a economia circular, ajudando você a atender às crescentes expectativas de responsabilidade ambiental.
Qualidade Inigualável: O Veg Oxi 200 é seu grande aliado para preservar a qualidade, manter o frescor e aumentar a validade dos vegetais, sem o uso de dióxido de enxofre (metabissulfito e outros sulfitos). O produto previne perdas e auxilia na melhoria dos resultados do seu negócio!
Na Veg Quality, continuaremos a trabalhar arduamente para impulsionar seu sucesso e elevar o setor a novos patamares.

Prontos para caminharmos juntos nessa jornada?

Time Veg Quality

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Permacultura - ecologia, ciência e ética.

Permacultura - ecologia, ciência e ética.

Permacultura e Agricultura Sustentável.

A Permacultura , foi criada na Austrália nos anos 1970 por Bruce Charles "Bill" Mollison e David Holmgren, e é um sistema integrado de design ecológico e ambiental com a base na ética no cuidado com a terra, com as pessoas e com o futuro. 

Embora a permacultura seja frequentemente vista como um conjunto de práticas ecológicas, muitos de seus princípios são baseados em princípios científicos estabelecidos, como ciclos de nutrientes, sucessão natural, ecologia de paisagem, entre outros. Então, pode-se dizer que a permacultura é uma disciplina que se apoia em princípios ecológicos, científicos e éticos para criar sistemas sustentáveis e regenerativos.

A permacultura também tem uma forte dimensão ética, com seus princípios de cuidado com a terra, cuidado com as pessoas e distribuição justa dos excedentes. Essa dimensão ética está profundamente ligada a uma visão holística da natureza e do ser humano, e muitos praticantes da permacultura veem essa abordagem como uma maneira de promover uma mudança cultural mais ampla em direção a sistemas mais sustentáveis e justos.

A permacultura pode auxiliar a reduzir o impacto ambiental de várias maneiras, incluindo:

a) Conservação de recursos naturais: a permacultura promove o uso consciente e eficiente dos recursos naturais, reduzindo a demanda por energia, água e outros recursos escassos.

b) Produção local de alimentos: os sistemas permaculturais tendem a produzir alimentos de forma local e orgânica, reduzindo a dependência de sistemas de produção industrializados, que consomem muitos recursos e geram muita poluição.

c)Reciclagem e compostagem: a permacultura utiliza estratégias para reciclar e compostar resíduos, transformando-os em nutrientes para os solos e reduzindo a quantidade de lixo que é destinada a aterros sanitários.

d) Conservação da biodiversidade: a permacultura promove a conservação da biodiversidade, preservando ecossistemas naturais e promovendo a diversidade de espécies cultivadas.

e) Redução da poluição: a permacultura promove sistemas que geram zero desperdício e reduzem a poluição, utilizando técnicas de design inteligente para evitar a geração de resíduos e a poluição do solo, água e ar.

Acreditamos fortemente que é  possível aplicar os princípios da permacultura em grande escala na agricultura, adaptando as técnicas e o design às necessidades e particularidades da produção em larga escala. Por exemplo, a utilização de técnicas de manejo integrado de pragas e doenças, consorciação de culturas, uso de cobertura vegetal, compostagem e outras práticas de manejo sustentável podem ser implementadas em grandes propriedades rurais.

O desafio é integrar a produção em larga escala com os princípios da permacultura, equilibrando a produção de alimentos com a conservação dos recursos naturais e a biodiversidade. A permacultura pode ajudar a promover a agricultura sustentável, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a eficiência produtiva, respeitando os ciclos naturais e os limites do ecossistema.

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Perdas de Alimentos e Impactos na Segurança Alimentar.

Perdas de Alimentos e Impactos na Segurança Alimentar.

 Redução de Perdas e Desperdícios de Alimentos

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), 54% do desperdício de alimentos mundial ocorre na fase inicial da produção, que abrange a manipulação pós-colheita e a armazenagem. Os outros 46% acontecem nas etapas de processamento, distribuição e consumo.

Desperdício e Perda: Definições e Impactos

Desperdício é o descarte intencional de alimentos que ainda são adequados para o consumo. Esse comportamento está relacionado a ações de produtores, supermercadistas, varejistas e consumidores. O Brasil figura entre os países que mais desperdiçam alimentos globalmente.

Já as perdas ocorrem quando o descarte é não intencional, acontecendo ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a produção até os pontos de distribuição.

Importância das Políticas Públicas

Políticas governamentais voltadas para a redução de perdas e desperdícios são fundamentais para enfrentar esse problema, tanto no Brasil quanto no mundo.

Anualmente, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos ou desperdiçados, o que representa cerca de 30% da produção mundial, de acordo com dados da FAO. No Brasil, as perdas no processo de comercialização de frutas e hortaliças superam 30% do total produzido, enquanto em outros países esse índice não ultrapassa 10%. O desperdício de hortaliças chega a 55% na pós-colheita, com grande parte do que é plantado sendo perdido nesta etapa, antes de chegar à mesa do consumidor.

Principais Causas das Perdas e Desperdícios

Entre os principais problemas das perdas de frutas e hortaliças estão a má gestão das fases de produção e pós-colheita, falhas no processo e a falta de infraestrutura. Exemplos incluem:

Produção: Pragas, doenças, uso inadequado de agroquímicos e condições climáticas desfavoráveis;
Colheita: Danos físicos, manuseio inadequado, containers inadequados;
Infraestrutura: Falta de cadeia de frio, o que leva à degradação das frutas durante manuseio e armazenamento;
Transporte e Logística: Danos mecânicos, contaminação e perda de qualidade;
Embalagens: Falta de eficiência na conservação dos alimentos.
Um fator crítico no controle do pós-colheita é a rapidez com que os alimentos são refrigerados. O resfriamento rápido assegura que frutas, verduras e legumes mantenham uma boa aparência, cor, sabor e aromatização, além de permanecerem nas prateleiras por mais tempo sem se deteriorar.

Aspectos Ambientais e Econômicos

A produção e distribuição de alimentos consomem recursos como água, terra, adubos, pesticidas, energia elétrica e combustíveis fósseis. O desperdício de alimentos resulta em um desperdício desses recursos, impactando negativamente o meio ambiente, a biodiversidade e exacerbando os efeitos das mudanças climáticas. Se essa tendência continuar, as próximas gerações sentirão mais fortemente esses impactos.

Economicamente, o Brasil perde cerca de R$ 7,1 bilhões ao ano com perdas e desperdícios de alimentos, sendo o setor de FLV (frutas, legumes e verduras) o maior responsável. Além disso, essas perdas aumentam os preços dos alimentos, tornando-os menos acessíveis para a população de baixa renda.

Como Reduzir as Perdas e Desperdício

A redução das perdas e desperdícios começa com a conscientização de todos os envolvidos – governo, cadeia de produção, distribuição e consumidor final. Após isso, é fundamental entender e quantificar onde e por que o problema ocorre, a fim de desenvolver um plano estratégico de prevenção.

Reduzir as perdas e desperdícios é responsabilidade de todos nós! Vamos adotar ações mais eficazes?

Time VegQuality/Sustentabilidade

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Sulfitos | O Perigo Oculto nos Alimentos.

Sulfitos | O Perigo Oculto nos Alimentos.

Os termos "agente sulfitante" e "sulfito" abrangem tanto o dióxido de enxofre gasoso quanto os sais de sódio, potássio e cálcio nas formas de sulfito hidrogênio (bissulfito), dissulfito (metabissulfito) ou íons de sulfito. Os sulfitos são amplamente utilizados na indústria alimentícia como conservantes e antioxidantes, sendo classificados como aditivos alimentares. Quando presentes, devem ser informados nos rótulos dos produtos pela categoria de "conservante", acompanhados do nome ou número do aditivo, variando de E220 a E228, com exceção do E225.

A legislação brasileira permite os seguintes sulfitos como aditivos alimentares:

Dióxido de enxofre
Metabissulfito de sódio
Sulfito de cálcio
Sulfito de sódio
Sulfito de potássio
Bissulfito de cálcio
Bissulfito de sódio
Bissulfito de potássio
A regulamentação do uso de sulfitos varia entre os países, com limites estabelecidos com base na segurança e na necessidade tecnológica. O Brasil, assim como outras nações, adota as diretrizes do JECFA (Comitê Conjunto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares), que determina uma ingestão diária aceitável (IDA) de 0,7 mg/kg de peso corporal.

Os sulfitos podem ser encontrados em alimentos como frutas, legumes e verduras prontos para consumo, açúcar refinado, vinagre, sucos naturais, geleias, batata frita congelada, coco ralado, camarões e lagostas congelados, cogumelos, frutas secas, carnes, conservas, vinhos e cerveja, desde que respeitados os limites legais. A presença dos sulfitos deve ser declarada nos rótulos desses produtos.

Embora estejam dentro dos limites legais, a quantidade significativa de alimentos e bebidas contendo sulfitos pode levar à ultrapassagem da IDA de 0,7 mg/kg de peso corporal. A dose de sulfito necessária para provocar reações adversas varia: algumas pessoas toleram até 4g de sulfito diariamente sem apresentar sintomas, enquanto outras podem sofrer dores de cabeça, náuseas e diarreia após ingestão de quantidades muito menores. Em doses elevadas, os sulfitos podem ser tóxicos, causando dores de cabeça, urticária, náuseas, vômitos, diarreia e até reações asmáticas graves em indivíduos sensíveis, podendo, em casos extremos, resultar em fatalidades. A "Food Standards" da Austrália proíbe a inclusão de sulfitos em alimentos para bebês.

De acordo com a Sociedade Australiana de Imunologia Clínica e Alergia, os sulfitos podem causar febre do feno, alergias, agravar crises asmáticas, provocar urticária e, em casos raros, reações anafiláticas com risco de morte. A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classifica os sulfitos como "não classificados quanto à carcinogenicidade em humanos", levantando questões sobre seu potencial cancerígeno.

No Brasil, o metabissulfito de sódio é amplamente utilizado, principalmente devido ao seu baixo custo e alta eficácia como antioxidante, embora possa causar reações adversas e deixar um sabor amargo em frutas, legumes e verduras processados. O uso incorreto desse composto é frequente entre as processadoras de alimentos, que muitas vezes têm conhecimento limitado sobre o produto. Quando misturado com água, o metabissulfito de sódio libera dióxido de enxofre (SO?), um gás de odor intenso e desagradável, que pode causar irritação nos olhos e dificuldades respiratórias para os operadores que o manipulam.

Além disso, quase todas as processadoras de vegetais frescos prontos para consumo (como saladas, frutas, couve, batatas e mandioca processadas) que utilizam o metabissulfito não o declaram nos rótulos. Como resultado, consumidores que buscam alimentos práticos e saudáveis podem adquirir produtos tratados com sulfitos, sem a devida conscientização sobre os riscos à saúde.

Identificando essas questões, é evidente a necessidade de desenvolver tecnologias de conservação mais saudáveis, seguras e sustentáveis para vegetais. Embora alternativas como ácido ascórbico e ácido cítrico sejam empregadas em mercados desenvolvidos, essas opções geralmente deixam um sabor residual amargo e têm eficácia antioxidante inferior em comparação aos sulfitos.

Portanto, é fundamental promover a transparência nas informações sobre a presença de sulfitos nos alimentos, por meio de rótulos mais claros e compreensíveis. A educação do consumidor sobre os riscos associados e a interpretação adequada dos rótulos pode levar a escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis, beneficiando a saúde pública.

Por Roseane Bob, Nutricionista e Cientista - 15/02/2020

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Soluções para a Eficiência na Cadeia de Alimentos: A Contribuição da Veg Quality

Soluções para a Eficiência na Cadeia de Alimentos: A Contribuição da Veg Quality

A publicação Super Hiper da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) no Especial FLV, de setembro de 2017, traz valiosas referências sobre como melhorar a eficiência na cadeia de alimentos, com foco nos processos e soluções aplicáveis ao setor de frutas, legumes e verduras (FLV). A VegQuality, reconhecida por sua expertise em soluções práticas e sustentáveis para a agroindústria, também é destacada na publicação, oferecendo contribuições fundamentais para enfrentar desafios específicos desse mercado.

"Não ao Desperdício": Ações e Iniciativas
Na página 34 da publicação, são apresentadas ações eficazes para a redução do desperdício de alimentos, um dos maiores desafios na cadeia de FLV. A VegQuality, através de suas práticas sustentáveis e seu compromisso com a segurança alimentar, tem implementado tecnologias e processos que visam minimizar perdas e otimizar o uso dos recursos, ajudando a indústria a se alinhar com as tendências globais de sustentabilidade.

Principais Gargalos dos FLV In Natura
Na página 35, a Super Hiper identifica os principais gargalos enfrentados pelos FLV in natura, especialmente no que diz respeito à qualidade e à logística. A VegQuality, com seu vasto conhecimento sobre o processamento de vegetais prontos para consumo, tem desenvolvido soluções inovadoras para superar esses obstáculos, garantindo que os produtos cheguem aos consumidores com a máxima qualidade e sem comprometimento nutricional.

Essas ações e soluções reforçam o compromisso da VegQuality com a sustentabilidade e a eficiência, alinhando-se às melhores práticas do setor para garantir um futuro mais responsável e saudável para a indústria de FLV.

Para acessar a reportagem completa, visite a Super Hiper, publicação da ABRAS, edição de setembro de 2017, e confira os detalhes dessas importantes iniciativas.

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Inovação Tecnológica: OZÔNIO, o Substituto do Cloro para Sanitização de Vegetais

Inovação Tecnológica: OZÔNIO, o Substituto do Cloro para Sanitização de Vegetais

Empresas de Credibilidade e Know-How se Unem para Oferecer Soluções ao Setor de Vegetais Processados

Roseane Bob, diretora da Veg Quality, destaca que esta parceria com a Brasil Ozônio não só agrega valor para fornecedores de saladas, frutas e vegetais processados, mas também impulsiona a VegQuality e a Brasil Ozônio na criação de novas tecnologias. Essas inovações aprimorarão o segmento de frutas, legumes e verduras minimamente processados, embalados e prontos para o consumo.

“A sanitização dos vegetais é essencial para garantir ao consumidor produtos frescos, higienizados e seguros, sem risco de contaminação,” explica Roseane, que procurou a Brasil Ozônio com a intenção de integrar a empresa como parte da solução para o setor. Observando práticas internacionais, ela buscava no Brasil uma tecnologia inovadora, encontrando na Brasil Ozônio a resposta para as necessidades do mercado.

Após conhecer a tecnologia e a solidez da Brasil Ozônio, a VegQuality identificou uma oportunidade para agregar soluções tecnológicas ao segmento de FLV IV Gama (FLV frescos, processados). A tecnologia de sanitização com ozônio assegura eficiência, economia de água e maior qualidade dos produtos, gerando interesse imediato de empresários e profissionais do setor durante o III Workshop Brasileiro FLV IV Gama – Inovação e Tecnologia.

Ozônio: Tecnologia Centenária com Diversas Aplicações
Samy Menasce, diretor da Brasil Ozônio, explica que a empresa atua há mais de onze anos no mercado, incluindo seis anos na área de sanitização pós-colheita para frutas e vegetais. Utilizando ozônio em alta concentração, a Brasil Ozônio oferece um processo de sanitização que é 100 vezes mais potente e 3.000 vezes mais rápido que o cloro, além de ser um agente oxidante poderoso e eficaz na descontaminação.

Diferente do processo convencional, onde a água precisa ser trocada com frequência, o sistema de ozônio permite seu uso prolongado, com a troca ocorrendo apenas uma vez por semana, resultando em significativa economia de água. Além disso, a água sanitizada com ozônio pode ser reutilizada para limpeza das instalações.

Com o ozônio, não é necessário o uso de produtos químicos como cloro e hipoclorito, eliminando a necessidade de manipulação cuidadosa e evitando resíduos. Esse processo aumenta a vida útil dos produtos em até 50%, um benefício tanto para fornecedores quanto para consumidores.

Unindo Expertises para Soluções Otimizadas
Roseane reforça que a VegQuality é uma parte ativa na solução das demandas de seus clientes, firmando parcerias com empresas de alta tecnologia e comprovada eficiência. “Nosso objetivo é oferecer soluções completas e confiáveis, com o respaldo da credibilidade que construímos no mercado,” diz Roseane. Menasce complementa que a Brasil Ozônio compartilha desse compromisso, fornecendo equipamentos e expertise para produtores de FLV IV Gama, fortalecendo a segurança e eficácia no processamento de vegetais.

A parceria entre VegQuality e Brasil Ozônio gera soluções inovadoras e aprimoramentos tecnológicos, e já atraiu o interesse de profissionais do setor, que buscam conhecer mais sobre essa tecnologia. A união das expertises permite à VegQuality oferecer produtos mais saudáveis, reduzindo o uso de agroquímicos com a aplicação de ozônio no controle de pragas na agricultura. “A demanda por produtos isentos de agroquímicos é crescente, e com esta parceria poderemos fornecer soluções que atendam às necessidades de nossos clientes e dos consumidores conscientes,” conclui Roseane.

Matéria Revista Alimentare de julho 2017

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FLV IV Gama: Vegetais Higienizados Minimamente Processados e Prontos para o Consumo

FLV IV Gama: Vegetais Higienizados Minimamente Processados e Prontos para o Consumo

FLV IV Gama: A Revolução no Consumo de Vegetais

Os FLV IV Gama, ou Vegetais Higienizados Minimamente Processados, são uma inovação crescente no agronegócio, incluindo frutas, legumes, verduras e outros vegetais. Esses produtos passam por um leve processamento, como corte ou fatiamento, preservando seu frescor, sabor natural e qualidade nutritiva. A principal vantagem para o consumidor é a praticidade: basta abrir a embalagem e consumir.

Além de serem práticos e saudáveis, os vegetais IV Gama possuem uma vida útil ("shelf life") estendida em comparação aos produtos frescos convencionais. O objetivo é oferecer ao consumidor alimentos seguros, nutritivos e 100% aproveitáveis, tanto no varejo quanto no setor profissional.

Crescimento Global e Mercado Promissor

Nos Estados Unidos, o consumo per capita de produtos IV Gama é o mais alto do mundo, com um mercado estimado em cerca de 4 milhões de toneladas ao ano. A demanda global por esses produtos cresce anualmente a uma taxa de 14%, com a Europa destacando-se pelo maior crescimento, especialmente em países como Inglaterra, França e Alemanha. Mercados emergentes no sudoeste asiático e leste europeu também mostram grande potencial, à medida que os produtos atendem à crescente demanda por segurança alimentar e valor agregado.

No Brasil, o mercado de FLV IV Gama cresce cerca de 20% ao ano, impulsionado por setores como o varejo, catering aéreo e marítimo, alimentação escolar, hospitais, restaurantes, hotéis e supermercados. Essa evolução reflete uma mudança nos hábitos de consumo, com os consumidores buscando mais praticidade, saúde e preservação do sabor e frescor.

Benefícios para a Agricultura Familiar e a Agroindústria

O setor de FLV IV Gama também contribui significativamente para a integração entre a agricultura e a industrialização. A agricultura familiar, responsável por cerca de 80% das hortaliças no Brasil, é uma das grandes beneficiadas. O mercado favorece a profissionalização da agroindústria, promovendo o fortalecimento de cooperativas e pequenos produtores, agregando valor aos vegetais comercializados.

Desafios e Perspectivas

Apesar do cenário promissor, a indústria de FLV IV Gama no Brasil ainda enfrenta desafios, como a falta de regulamentação específica, altos custos para o consumidor e uma distribuição limitada, restrita às grandes cidades. Superar esses obstáculos pode impulsionar a profissionalização do setor, otimizar a gestão de recursos e reduzir perdas e desperdícios.

Com a resolução desses desafios, espera-se que, em cinco anos, mais de 50% da produção e consumo de frutas, legumes e verduras "in natura" no Brasil seja representada por FLV IV Gama.

Carta de Recomendações e Futuro do Setor

Em 16 de setembro de 2015, a VegQuality publicou uma Carta de Recomendações, identificando os principais desafios e propondo soluções para a cadeia produtiva de FLV IV Gama. Estas recomendações foram elaboradas durante o II Workshop Brasileiro FLV IV Gama | A Solução para Uma Alimentação Saudável e visam contribuir para a regulamentação e evolução do setor de vegetais frescos higienizados no Brasil.

Até a próxima!

Roseane Bob
Nutricionista, Cientista Especialista em Segurança dos Alimentos e Processamento de Vegetais Frescos
Fundadora e Diretora Técnica da VegQuality

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